QUATRO ANOS SEM ZILDO BUENO NAS PISTAS

PARA ZILDO NÃO EXISTIA OBSTÁCULO

Dentro das pistas, campeão absoluto. Para Zildo, não existia obstáculo. Brilhou em Taubaté, na região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior.

Depois de lutar mais de 17 anos contra o mal de Parkinson, em 24 de abril de 2017 o atleta Zildo Bueno, o maior ídolo do atletismo de Taubaté, aos 77 anos, infarto agudo do miocárdio lhe tirou a vida.

Casado com dona Leda Márcia de Moraes Bueno, Zildo deixou três filhos, Naiara Bueno Zildo Bueno Filho e Ziara Bueno.

DNA DE ATLETA

Zildo Bueno, natural da de Cachoeira Paulista, situada no Vale do Paraíba, aos 10 anos, morava na zona rural, em Cachoeira Paulista. A falta de transporte para ir até a escola o obrigava a fazer longas caminhadas e corridas diárias. Por causa disso, o atletismo se tornou a modalidade mais importante para o atleta que só parou de correr aos 73 anos, participando do Terceiro Torneio de Atletismo Master – Troféu Zildo Bueno, competição realizada em 5 de agosto de 2013, em Taubaté, organizada pela Associação Taubateana de Atletismo.

“É um desafio e vou desafiar. Eu acho muito importante pro meu ego. E, se Deus quiser, eu continuarei correndo até quando Ele quiser. Até quando tiver força” – comentou ao completar a prova no revezamento 4×100 – Troféu Master.

Com muitas participações em competições no Brasil e no exterior, Zildo conquistou inúmeras medalhas que hoje são guardadas com carinho pela sua esposa Leda.


O maior ídolo do atletismo de Taubaté, formado em Educação Física pela Universidade de Taubaté, foi técnico da Comissão Central de Esportes, treinador com trabalhos realizados nas pistas de atletismo do estádio Felix Guisard – campo da  CTI, através da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Taubaté.

Vitoriosas presenças nas mais diversas pistas de atletismo, refletiram conquistas no Brasil, Argentina, Nova Zelândia e Canadá.

1981 – Com 40 anos, em sua primeira prova Master, participou do Campeonato Mundial na Nova Zelândia. Zildo Bueno (499) ficou entre os primeiros quatro colocados na prova 400 metros, registando o recorde sul-americano com o tempo de 52s8.

HOMENAGENS

Zildo recebeu várias homenagens. Em sua terra natal Cachoeira Paulista, foi criado o Torneio de Atletismo Master – Troféu Zildo Bueno que acontece todos os anos em nove de março, dia do aniversário da cidade.

Em Taubaté foi criado o Torneio de Atletismo Máster de Taubaté – Troféu Zildo Bueno. para veteranos, com mais de 30 anos de idade, com provas de velocidade, meio-fundo, fundo, saltos, arremessos e lançamentos. As competições acontecem todos os anos, na pista do Estádio Municipal Felix Guisard – Campo da CTI, organizada pela Associação Taubateana de Atletismo.

Em 2017, a Câmara de Taubaté aprovou em 11 de dezembro, em primeira votação, o projeto de autoria do prefeito Ortiz Junior (PSDB), que denominou o Terminal Rodoviário de Passageiros de Taubaté (Rodoviária Nova), de Zildo Bueno.

Em julho de 2019, através do Projeto de lei nº 851/2017 de autoria do Deputado Afonso Lobato (PV) o trecho de interligação entre as rodovias Carvalho Pinto (SP 070 no km 126,5) e Oswaldo Cruz (SP 125 no Km 5,5). passou a denominar Esportista Zildo Bueno.

Uma observação

No trecho da rodovia, não existe identificação com nome do atleta Zildo Bueno. Providencia que certamente será tomada pelo padre Afonso Lobato, autor da Projeto de lei, visto que, padre Afonso Lobato atualmente faz parte da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A pista de atletismo do Estádio Feliz Guisard (Campo do CTI) também leva o nome do atleta.

Grupo do JORDI, evento coordenado pela Secretaria de Esportes do Estado, direcionado para pessoas com mais de 60 anos, que foi dirigido por Zildo Bueno hoje pelo Prof. Dahdal.

O atleta também foi homenageado com o nome de uma avenida situada no Jardim dos Lagos em Taubaté.

Fica a nossa homenagem a esse atleta campeão absoluto, que adotou a cidade de Taubaté para formar sua família e desenvolver seu trabalho profissional.

fotos: arquivo pessoal familia Bueno/prof. Dahdal/Moacir dos Santos

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